Situação Atual das Áreas Verdes da RMC
As áreas verdes da Região Metropolitana de Curitiba sofrem pressões de diferentes naturezas: expansão/ocupação urbana, fragmentação, conurbação, limpeza do sub-bosque, poluição e contaminação de recursos hídricos (rios e córregos), expansão de atividades agrícolas, exploração mineral e exploração ilegal de madeira.
Em Curitiba, epicentro das soluções e das ameaças ambientais da RMC, uma das maiores ameaças é a expansão/ocupação urbana, fator que gera o fenômeno da conurbação ou de integração do seu território com os territórios dos municípios vizinhos: Colombo, Pinhais, Piraquara, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Araucária, Campo Largo, Campo Magro e Almirante Tamandaré.
Curitiba também depende da manutenção da qualidade ambiental dos municípios do seu entorno para garantir qualidade de vida e o abastecimento de água para os seus habitantes. Os municípios vizinhos abrigam os mananciais que abastecem Curitiba: Represa do Passaúna (Campo Magro, Campo Largo, Araucária e Curitiba), Represa do Iraí (Quatro Barras), Represas Piraquara I e II (Piraquara) e Represa do Miringuava (São José dos Pinhais).
Em Curitiba, onde as pressões para a ocupação do território se fazem mais presentes, seus últimos remanescentes de Floresta com Araucária do Bioma Mata Atlântica sofrem mais ameaças.
Estudo recente elaborado em 2016 indica que as áreas verdes ocupam 43,68% do seu território.
Desse percentual, 34,70% correspondem a áreas verdes particulares e apenas 8,98% a áreas verdes públicas, números que justificam a criação de um programa de apoio a conservação de áreas particulares na cidade de Curitiba.